28 janeiro 2008

descobertas


escobertas

Na realidade, e de um modo geral, os concertos de música clássica provocam um conflito de sentidos: para ouvir a música solene é preciso manter-se de boca calada se não se quer ser corrido da sala com mau olhado e umas tantas pragas. Só que, quando se junta meia dúzia (nem é preciso tanto) de mulheres, as coisas complicam-se…
Longe vai o tempo da moda dos Hooked on Classics, que surgiu nos anos 80 - uma fórmula criada para aligeirar e massificar a música clássica, no que foi uma experiência comercialmente bem sucedida, mas que nos maltratou os ouvidos. Massacre pior era moda da Ana Faria (Brincando aos Clássicos) com “o luís o luís já foi a paris!”…

Hoje, felizmente, existe o André Rieu, que descobri não há muito tempo, e que tem o dom de transformar um espectáculo supostamente sério num divertimento ímpar, com uma alegria contagiante que envolve toda a orquestra e põe o público a cantar e a dançar. Se as velhinhas do museu dos coches, também elas verdadeiros museus pouco vivos o ouvissem, amaldiçoavam-no.

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