ascínios - II
Uma caixinha que guardo religiosamente e à qual volto de vez em quando, este jogo da Majora (marca felizmente renascida e que tem um sítio excelente). Números e letras finamente recortados em madeira, coloridos com papel colado que se mantém intacto, isto é, um pouco amarelecido, com um leve cheirinho a mofo, coisa ligeira mas quanto baste para denotar os anos que lhe passaram. Uma das muitas coisas que contam a minha história, ainda que essa história possa interessar senão a mim mesma. Esta caixinha terá sido responsável por este fascínio pelos alfabetos; nos tempos que correm, os jogos com letras são de plástico, e os que conheço e que proliferam por aí têm umas cores berrantes e íman para colocar no frigorífico.
4 comentários:
Reparaste na música de entrada do site? É do Fabuloso Destino de Amélie! Que giro! A Majora também me deu grandes momentos, ah pois deu...
E continua a dar, como podes ver.
É interessante a ideia de que se pode quase conhecer uma pessoa reencontrando traços e pistas de brinquedos, caixas, livros, músicas, jogos, objectos vários que encheram a sua infância, a adolescência, a juventude. E que essa colecção é tão importante como a colecção dos episódios de que foi sendo feita a sua vida. Até porque esses episódios, ou muitos deles, também estão associados a objectos...!
Até pensava que a Majora já não existia.
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