22 março 2008

afectos

emórias de afectos - I
Fazia muitos anos que não via passar a procissão. Esta, em particular, em que a banda toca a mesma música de outrora. Nada de grandes alaridos como acontece em outros lugares; trata-se até de um acto discreto, não fosse o sonoro acompanhamento da banda. Acto solene, em que os andores se mantêm, inalterados, ignorantes do passar do tempo. Tal como o percurso, tal como as caras que a acompanham. Há coisas que não mudam, felizmente. Digo eu, porque me agradou rever e (re)ouvir (e gravar um episódio sem o mínimo de qualidade, enfim).

Sem comentários: