16 abril 2008

agora

gora
que verifico que os meus clientes se foram embora, posso escrever os disparates que me apetecer. Longe vai o tempo em que pus em perigo a vida de patos em troca de um miminho - ninguém me ligou peva e chego até a pensar que o contador é disléxico. Todavia, vou escrevendo, autoconversando e autopublicando. Enquanto isso, oiço os Clã, que me irritam porque quase me citam: eu dou tudo quanto tenho, não funciono meio gás. Verdade, verdadinha; é por isso que estou exausta e o dia ainda não acabou. Não me atrevo a copiar o resto da letra para que não nasçam equívocos e não ponho música a tocar porque isso é mais do domínio angélico. Já agora, vou mantendo este jogo de cintura (não, não falo da dança do ventre, que sou mais adepta doutra ginástica), que permite fazer diversas coisas ao mesmo tempo sem correr o risco de outra sair errada que não esta. Refiro-me a coisas do domínio prático, obtuso, corriqueiro, chato, tais como: preencher o IRS, planear (tão somente) um teste de GD-A, listar as inúmeras tarefas para amanhã, atender o telefone e manter uma conversação sensata. E de permeio fazer uma festinha no cão que as suplica por meio dum ganir tão suave que me mete dó.

4 comentários:

zorbas disse...

Nós lemos, podemos não comentar!

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras de Zorbas. A malta lê, o contador não te engana...

lara_1012 disse...

De onde se conclui que embora possas escrever disparates, eles não passarão despercebidos! ;)

Unknown disse...

Portanto, é preciso escrevê-los para levar a malta a escrever. Concluo eu.