09 abril 2008

sonhos

cordar
ao som de campainhas ou outros barulhos inusitados é pouco frequente. Se bem me lembro, o último salto que dei da cama por força de um som estridente foi porque um gato, por acaso preto e metediço, resolveu empoleirar-se no portão por volta das quatro da manhã, a fazer pressão no botão da campainha...
Durmo quase sempre com o ouvido atento e optei até por ter como despertador o telemóvel por causa duma campainha suave que me garante que quando toca só me acorda a mim. Felizmente, não dependo de despertador mesmo nos dois dias da semana em que tenho que me levantar mais cedo. Isto de acordar naturalmente tem os seus benefícios: faz-me crer que durmo as horas que o meu próprio organismo decide que devo dormir e não me traz a amargura das imposições logo pela manhã. O pior é que é o meu próprio organismo que, por vezes, se encarrega de se fazer acordar a horas impróprias: sonho que tocam despertadores e de todo o género, que vai variando de dia para dia. Lembro-me de acordar com o Sunday, bloody sunday e, desgraça das desgraças, ouvir programas de rádio... Hoje foram os delicados sininhos do telemóvel e é por isso que aqui estou, às seis e meia, a confessar sonhos idiotas.

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