23 junho 2008

gnomos

nomos

É nesta a época de verão que podemos conviver com alguns que habitam jardins. Falo dos gnomos do Phillipe Starck, objectos polémicos, puro kitsch. Devo dizer que, quando saíram, acho que em 2000, foi-me preciso confirmar a autoria; não pensei ser possível que um autor que nos habitou à simplificação das formas, à pureza da linha, à nobreza do material, nos impingia agora peças de plástico decalcadas do imaginário infantil, a raiar o mau gosto. Só que, isto tinha uma razão de ser: Starck tinha sido pai recentemente; aceitei a justificação embora ele não estivesse preocupado com isso. Esperto, adaptou então os gnomos a mobiliário de exterior, bancos e mesas, e vendeu que se fartou, claro.
Não era eu que comprava uma coisa destas nem que fosse para dizer que tinha em casa, no jardim, um Phillipe Starck.


Ao que parece, alguém que pensa como eu, produz muito mais do que eu que só opino, mas que também (!) tem sentido de humor..., criou uma série de esculturas/objectos de exterior de entre os quais saliento Gnome-Be-Gone, nome que lhe assenta na perfeição. O rapaz chama-se Fred Conclon e aqui há mais coisas dele; à venda, claro.

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