
Em tempos, havia uma cançoneta foleira, do Nelson Ned, que perguntava o que é que você vai fazer domingo à tarde? A mim

Não foi só o fado fascinante, mas o espaço (imodesta e escandalosamente maltratado) mas que tresandava a genuíno bairrismo e tradição. Paredes de azulejos do século XVIII encimadas por barras de molduras foleiras e desenhos com pregões populares. Festões de natal que engalanam os salões todo o ano. T

Sentamo-nos na mesa da Alzira, de Alfama. Sim, as pessoas são apelidadas de acordo com o bairro de onde vêm. Eu seria a Janota, da Parede, mas ninguém me reconhecia, nem mesmo eu. Passemos então à reportagem e vejamos um caso prático: onde estou?






"É lucidez desatino/De ler no próprio destino/Sem poder mudar-lhe a sorte/Somos dois gritos calados/Dois fados desencontrados/Dois amantes desunidos/Nesta luta, esta agonia/Canto e choro de alegria/Sou feliz e desgraçada/Que sina a tua/meu peito/Que nunca estás satisfeito/Que dás tudo/E não tens nada/Cada beijo nos conquista porque a boca sabe a Fado"
1 comentário:
Estás com um ar muito sério...
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