ara começarPassou um dia desde que levantei os pés no chão e os pus na parede.
O voo atrasado uma hora devido ao intenso tráfego sobre França com os 180 passageiros dentro do avião, sentada num dos últimos seis lugares não é lá grande experiência - Portugal estava coberto por uma camada compacta de nuvens que faziam o aparelho abanar um bocado mais do que devia; seguiu-se mais uma hora para levantar as malas e meia até chegar a casa.
Há porém amigas perseverantes que esperaram firmes pelo meu regresso e que fizeram questão de me receber; não é todos os dias que se regressa e não é toda a gente que tem direito a ter amigas assim.
Seguiu-se o desembalar que é a parte pior das férias. Não, não. Há outra: aquela em que constatamos que as coisas estão exactamente como as deixámos. Por exemplo: ninguém leu por mim as vinte e uma páginas do documento que tem que estar analisado atá daqui a pouco, pela manhã. Assim como ninguém preparou por mim as aulas de amanhã, o que não acho nada bem. E o pior é que ninguém foi ali à CGD buscar o meu cartão que ficou preso na máquina multibanco no dia da partida. Parece impossível.
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