
Por estes dias, tenho a sensação de morar num pardieiro. Desculpem quem me lê, se me lê, e me repito. A minha casa continua num sexto andar, não se moveu nem um centímetro, nem sequer foi solidária. Encontro os meus vizinhos na escada, onde paramos para conversar enquanto retomamos fôlego. É aliás, graças a esses momentos, que noto que mora cá mais alguém além de mim. Já não se ouve o sobe e desce do pesado elevador, já não se batem portas porque se anda cansado demais para tamanha ousadia.
Aproveitam-se as saídas para se levar tudo o que é necessário para o dia; isso obriga a repensar a rotina e com os inerentes resultados positivos.
Recentemente instalou-se um sistema económico/lógico (sim, isso tudo) de iluminação na escada que liga apenas quando é necessário. O sistema que todos elogiámos, deixa-nos agora poucas alternativas: ou se desce e sobe rápido ou se fica às escuras. Além de tudo o que carregamos, inserimos nos bolsos mais um objecto: uma lanterninha.
Dói-me a perna ex-partida e aparafusada; fico grata pelo exercício grátis que não faria no ginásio. Nenhuma aula de step sortiria este efeito de chegar cá acima e continuar para o sétimo porque se tem fôlego.
Quer isto dizer que estou no bom caminho na estrada da minha recuperação a nível muscular? Talvez. PT, é verdade?
3 comentários:
Como dirá qualquer brasileiro « com certeza» Aliás nos dias de hoje a forma encontrada para que algumas pessoas façam exercício é precisamente o que agora fazes. Vê o lado positivo na subida e o negativo na descida. Bom exercício já que levaste falta hoje de manhão. Chovia mas estivemos lá.
PT
Estou muito constipada, não conseguia alinhar na caminhada. Justificação aceite ou tenho que passar papel?
Aceite mas ....... a manhã com tanta chuva valeu pela conversa... e pela excelente companhia nessa mesma conversa
PT
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