21 janeiro 2011

arole parole parole


À primeira vista, gostei do trabalho que o Paulo Azenha expõe em Lisboa. Mesmo que a obra não fosse grande coisa, era de salientar o facto de ser um português bem colocado no circuito internacional por via da moda e da Casa Channel. No entanto, a sua pintura é curiosa: as figuras são contornadas com letras e as letras são poemas.
Um segundo olhar faz-me questionar acerca da genuinidade disto e do seu propósito. Mais do que a exploração plástica das formas, parece-me haver aqui um filão que resultou num grande sucesso comercial. Azenha fica a dever isso ao mundo da moda, da publicidade mas também ao da poesia. Esperto, o rapaz.
A exposição "Qui est IN qui est OUT", estará patente até dia 30 na Fábrica Braço de Prata, com 20 trabalhos originais ilustrados, inspira-se na poesia de Serge Gainsbourg, homenageando a mulher.


Sem comentários: