bisnaga janota

ncómodos

Meto no mesmo saco três entidades que se destacam pelos estrago que fizeram no meu último ano lectivo - um colega, um aluno, um governo.
Sobre este último, já exerci alguns comentários antes, referindo o asco que lhe tenho. Apesar das asneiras que o anterior governo fez e do caos em que deixou o país, os seus elementos continuam impunes, imunes a qualquer condenação, superiores a todas as repulsas porque todos o permitimos. Cada um dos seus membros continuará a enriquecer sem o menor remorso pelo estrago que fez.
O aluno continua a crescer sem rédeas e sem alguém o reprimir e lhe fazer arrepiar caminho; é mau, está-lhe nos genes; os seus progenitores não devem ter meios para lhe mostrar a diferença entre o bem e o mal. Mudou de escola porque foi reprovado e junto de outros irá continuar a espalhar maus humores, a desrespeitar, a fazer o que bem lhe apetece porque não são graves as consequências a pagar por isso. Duvido que algum dia venha a pagar pelo incomodo que até a sua simples presença é. Os olhos azuis, lindíssimos, possuem um olhar maldoso, transparecem rancor e maldade. Oxalá não olhem para mim nunca mais.
O colega está a beira da reforma, tanto lhe faz que trabalhe ou não, que prejudique os outros e lhe dê as maiores dores de cabeça. Um homem que chega àquela idade sem cumprir as regras que qualquer vida em comunidade impõem, que não tem a menor consciência da responsabilidade que é ser professor; que não sabe ensinar; que não domina os conteúdos que é obrigado a transmitir; que abomina e não quer aprender informática quando tem que a ensinar; que duvida e questiona toda e qualquer responsabilidade que lhe é exigida; que ao menor conflito consulta a legislação; que em plena época assoberbada em trabalho se recusa a trabalhar, mente, inventa, desrespeita mas tudo debaixo de uma capa de falsa simpatia e delicadeza...
Há consequências para gente desta apenas destrói?

*adenda: de acordo com o perfil de aparente educação e extrema correcção, o colega entregou na direcção um pedido de audiência. Normal? Seria, se não fosse redigido pelo seu tremendo punho num folha de papel almaço azul de 25 linhas, com margem...