u esforço-me...
Durante três dias coube-me a árdua tarefa de redigir uma acta composta de linguagem específica de uma área para a qual sou pouco talhada. Se ao menos se pudessem usar apenas as siglas que agora estão tão irritantemente em voga, ainda poderia reduzir a quantidade de texto mas o que me preocupava seriamente eram as contradições e as classificações de estado.
Quando finalmente consegui a forma final, enviei aos conselheiros um rascunho, cheio de incoerências e sublinhados - num primeiro envio mandei apenas anexos e no segundo envio mandei a versão errada. Choveram propostas de correcção, muito subtis e delicadas, com medo de me ofender. Até que alguém me disse: mas porque não fizeste como te sugeri?
Foi aí que percebi o erro e detectei o lugar da acta final; apressei-me a desfazer o engano e voltei aos envios.
Enviei para todos, contente pelo trabalho conseguido.
Até que alguém me toca no meu ponto fraco - aquela nuance de erro que PV aponta voltara: um aluno de 15 anos que apresento como tendo tido 13 reprovações (em vez de 3) e um que transitou em vez de ter chumbado... O que é isso num mar de mil e tal alunos?!
2 comentários:
fazes lembrar estaline: «uma morte é uma tragédia. milhares de mortes, mera estatística». é verdade, aliás.
ainda bem que te faço lembrar estaline por isso...
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