18 março 2012

hamarem-me nomes

Tenho dois nomes próprios e um petit nom que me indica a origem do relacionamento que existe com quem me trata por esse nome. Obviamente, a família e os amigos mais antigos, tratam-me por Anita. Desde que me conheço que sou Anita. No Jardim-Escola passei a ser Cristina e Cristininha para alguns (poucos) amigos dos meus pais. Quando casei, tornou-se comum ser Ana. Alguns momentos de irritação ultrapassados, fui-me habituando a esse novo tratamento. Os novos amigos usaram-no e continuam a tratar-me assim. No trabalho quase ninguém me chama Ana e quando isso acontece, soa mal, não me reconheço, é forçado. Ora se Anita é o diminutivo de Ana, teria alguma lógica que me adaptasse. Mas o que se torna insuportável é um familiar tratar-me por Ana. Odeio. Tenho vontade de desligar o telefone quando me pergunta "então Ana, tudo bem?".

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