ontributos para uma real prevençãoQuem, como eu, precisa de cuidados médicos especiais nesta fase, encontra um panorama preocupante e que faz pensar.
É tão simples detectar sinais nítidos dos cortes na saúde, por quem utiliza os hospitais públicos: é notório o espaçamento nos intervalos dos horários das limpezas dos sanitários das zonas públicas, a redução do número de enfermeiros, a falta dos produtos desinfectantes (que se tornaram moda graças à propaganda da gripeA), a falta de médicos, a extensa fila de doentes na sala de espera. Os poucos médicos não têm mãos a medir - não consegui um ortopedista que me atendesse fora da hora prevista. Dizem que estão a desistir daquele ritmo louco. A clientela é ligeiramente diferente: até os estrangeiros residentes em Cascais procuram agora o hospital público.
Nada disto era saliente há dois anos, quando as minhas idas ao hospital eram quase diárias. O então recém-inaugurado hospital era exemplar a todos os níveis de proficiência, tinha um sistema informático irrepreensível e os meios de diagnóstico funcionavam às maravilhas.
O país está no vermelho e começa naquelas salas de espera. As pessoas irão desistir. Para além de não poderem suportar os encargos de uma ida ao hospital, não poderão faltar aos seus empregos por estarem doentes. Uma deslocação aos tratamentos custava-me, na época, oitenta euros; se se somar a isto o desconto de um dia de trabalho...
E não me venham dizer que não há marosca nisto.
Devemos todos aprender a defender-nos pelos nossos meios, manter à distância as campanhas de saúde destinadas às massas, fugir das vacinas contra a gripe e afins.
Afastemo-nos de condutores obtusos, usemos solas de borracha e assim não partiremos pernas. Mantenhamos os hospitais à distância porque agora vai começar a doer.
Nada disto era saliente há dois anos, quando as minhas idas ao hospital eram quase diárias. O então recém-inaugurado hospital era exemplar a todos os níveis de proficiência, tinha um sistema informático irrepreensível e os meios de diagnóstico funcionavam às maravilhas.
O país está no vermelho e começa naquelas salas de espera. As pessoas irão desistir. Para além de não poderem suportar os encargos de uma ida ao hospital, não poderão faltar aos seus empregos por estarem doentes. Uma deslocação aos tratamentos custava-me, na época, oitenta euros; se se somar a isto o desconto de um dia de trabalho...
E não me venham dizer que não há marosca nisto.
Devemos todos aprender a defender-nos pelos nossos meios, manter à distância as campanhas de saúde destinadas às massas, fugir das vacinas contra a gripe e afins.
Afastemo-nos de condutores obtusos, usemos solas de borracha e assim não partiremos pernas. Mantenhamos os hospitais à distância porque agora vai começar a doer.
Dou graças por estar na na recta da meta.
1 comentário:
afastarmo-nos de condutores obtusos? se isso se pudesse prever... o problema, como a experiência te diz, é que eles aparacem do nada, onde se não espera, quando se não espera.
Enviar um comentário