25 outubro 2012

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Há cães especiais, quem trazem luz à nossa vida.
O Chanel é um desses cães. Como se tivesse estado destinado a fazer pessoas felizes sem dar trabalho, sem precisar de ser ensinado, sem pedir nada em troca, sem desgastar com um único reparo. Este cão trouxe coisas novas à minha vida; deu-me a conhecer pessoas interessantes com quem aprendi bastante.
Abandonado à porta da minha mãe há um ano, ali se manteve durante dias até que, após uma sucessão de incidentes sem interesse, ficou. Foram tempos duros, de ajuste, de aprendizagem, de reclamações, de arrependimento. E porquê se o cão não tinha defeito?! Que mal terão feito aqueles olhos amarelos apaixonantes para ter sido desprezado?
Alguma despesa mais adiante, o agora Mel, encontrou um lar aparentemente definitivo e é a companhia de uma menina deficiente que o passeia calmamente porque ele sabe que ela não pode andar depressa. Que faz companhia em longos passeios para tirar a dona do sofá. Que não entra nos quartos de dormir porque sabe que não são dele. Que não chora quando fica sozinho em casa. Que não faz um único estrago em casa. Que come qualquer coisa que seja deixada sem precaução em cima de uma mesa...


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