12 fevereiro 2014

Quando me meti na aventura que se arrasta há um ano, contava comigo, com um horário escolar que tenho de cumprir escrupulosamente e com os tempos livres que estão mais presentes ao fim de semana.
O conselho dos professores era: dedicar uma hora e meia por dia ao doutoramento.
Esqueci-me de que a tendência seria sempre para piorar: todos os dias sou confrontada com um crescente número de pedidos de ajuda para qualquer coisa. Ajuda quer dizer muita coisa e pode ser uma simples longa conversa telefonica. Nestes meus dias há cães, cadelas e gatos; leilões; cartazes e logotipos; manualidades, bricolage; reuniões; adopções; consultas médicas; computadores; anúncios e emails; telefonemas; uma mãe super carente de atenção; telefonemas; os próprios cães velhos e doentes e uma laringite que não é mais que um somatório disto tudo.
As solicitações chegam de pessoas próximas, tão próximas que são minhas amigas, tão amigas que são as melhores amigas. E no entanto, cada uma não percebe que eu estou num ponto em que...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem não percebe, acredita que se fazem omeletes sem ovos, e por isso não os traz. É a frigideira mágica que ilude. Mas só teima na ilusão quem quer. Até uma frigideira mágica precisa de lume e, sobretudo, mão. Rima com coração.