ães a cores
Após este post, talvez haja quem ache que me começo a repetir, porém, eu arrisco (e a inspiração há-de voltar...).
Já por diversas vezes falei aqui da minha predilecção por animais, em particular pelos menos favorecidos. Essa circunstância nefasta deve-se apenas ao facto de lhes ter calhado em sorte um dono miserável e apenas isso; uma pessoa sem escrúpulos que não poder respeitar nenhum género de vida, muito menos a animal. Todos os dias conheço novas e deploráveis histórias com as quais a experiência permite começar a lidar com o "afastamento" qb para que não me perturbe demasiado o sono.
Nesta esfera de voluntariado empenhado em dar a mão a uma pata, dão-se cruzamentos curiosos. Porque decidi não fazer aqui referências directas a pessoas a quem não pedi autorização, limito-me a referi-las vagamente. Acreditem que existem.
Descobri neste caminho um americano filantropo - Ron Burns - cuja obra não reverte apenas a favor do seu bolso: parte das vendas vai para diversas instituições de apoio aos animais, embora o panorama americano não tenha paralelo com o nosso mísero estado.
São telas que têm nítidas influências pop, muito Warhol, com acentuados contrastes cromáticos. O modo de representar o cão com o focinho desproporcionado forçado para o primeiro plano é recorrente, mas resulta enquanto recurso plástico.
Burns desenvove ainda uma campanha para a presidência assaz curiosa. Mais depressa votaria nele do que em qualquer Clinton ou mesmo no Barraca Abana, como lhe chama com graça o Contra Informação.
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