21 junho 2008

lepicortinolo

lepicortinolo

Ia para cinco dias e a minha companhia estaria a ser insuportável para os que me rodeiam. Eu assim pensava, porque eu me incomodava a mim mesma - não parava de fazer atxim atttxiiiim (também gostaste, Angel?) e regularmente a narina esquerda deixava-me em maus lençóis, precisamente em momentos em que tinhas as mãos ocupadas e que conversava frente a frente com alguém. As olheiras começaram a cavar profundos desníveis, a cor e a voz a esvaírem-se. Valeu-me hoje o Lepicortinolo, nome que me recorda um serpenteante gnomo que fosse capaz de consertar as minhas narinas. Ná! São uns comprimidozinhos milagrosos que me restituíram o bem estar.

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