i a minha vida (passada)Talvez eu também tenha tido uma vida passada que explique a minha vida presente. Só isso justifica porque é que tanta coisa esquisita vem ao meu encontr
o.Confesso que cheguei hoje a confessar que terei sido um confessionário. Pus a hipótese de ter sido daqueles que estão nas igrejas centenas de anos a fio, que ouvem todas as conversas e sobre os quais as pessoas se ajoelham para lhe segredar coisas estranhas. Pois, mas alguém me recordou que, a ser confessionário, sou-o na minha vida actual. Calei-me, porque é verdade que hoje pouco mais fiz do que sentir-me sugada por uma espiral de confissões das que requerem penitência. Mas quem sou eu para dar disso?
Isso lembra-me o que queria dizer quando comecei este post: que estou em crer que terei sido na idade média um monge copista. Fascinam-se as canetas, os aparos, as tintas, a caligrafia, as iluminuras, o papel, os ambientes conventuais. E sim, também os pouco convencionais.
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