28 março 2010

ara o que me havia de dar

Um qualquer centro de investigação espacial que não se chamava StarTreck, tinha posto ao serviço da aviação comercial a Enterprise, para pequenos voos. A sua primeira viagem com a TAP seria a ligação Lisboa-Milão, na qual iria viajar a minha mãe, feliz por ir visitar o filho, a nora e os netos.
Mas ao levantar vôo sobre Lisboa, uma explosão no interior da nave fê-la projectar-se a pique nas águas do Tejo.
Digo eu que estava a observar a descolagem de um ponto privilegiado sobranceiro ao rio, algures no alto da Ajuda, mas com uma estranha visão de 270º. É claro que a nave desapareceu em chamas nas águas e o resto da minha noite, passei-o acordada.

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