18 janeiro 2012

gostos ou gastos

ostos. Ou gastos?



Numa imagem de severa contenção das despesas fui investigar meios de locomoção alternativos para fazer o percurso diário casa - trabalho e vice versa (às vezes penso que é uma questão de tempo enquanto não disponibilizam marquesas para dormir umas horas antes de retomar um novo dia de aulas).
Descobri que é caro ter passe, é comprar bilhete esporadicamente e caro ainda porque implica um desdobramento. E é caro porque no fim de-semana não está nos meus planos cingir-me aos transportes públicos.
Para já, e enquanto não vou ao fundo, poupo naquilo que me é verdadeiramente dispensável: a carne e o peixe são o ponto de partida, depois de ter abolido quase radicalmente o leite - junta-se o útil ao desagradável. Evito as máquinas em lavagens dispensáveis.
Não tenho empregada doméstica. Não tenho vícios.
Há no entanto, um gasto ou será um vício? de que não abdico: a minha pet-sitter.
Quem visse a satisfação destes três inofensivos seres ao chegar a casa iria compreender - foram passear na praia. Correram durante duas horas.
E o melhor de tudo isto é que tudo é feito apenas por dedicação e amor aos bichos. Não há passeios rápidos, há levá-los a passear. Porquê? Porque sim.


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