Ora isto faz-me impressão.
Os diminutivos são modos de tratamento que revelam carinho e afeição. Comumente dirigimo-los as coisas ou pessoas de quem mais gostamos e pelas quais nutrimos afeição. Em extremo, por qualquer coisa que nos faz sentir bem, como um casaquinho quentinho.
As minhas cadelas trato de Bequinhas e de Lolita (e ao Kiko de Kikinho) porque lhes quero muito; faço-o quando elas se portam bem ou simplesmente porque estou para aí virada. Abraçá-las é um gesto que decorre da vontade de lhes demonstrar afecto.
Sou, no entanto, incapaz de abraçar um peitinho de frango ou mesmo uma batatinha a murro. Nunca faria uma carícia a uma espetadinha ou a uma pescadinha. Nutro pela comida suficiente desprezo.
Por esta ordem de ideias, sou incapaz de comer um caozinho. Muito menos um cachorrinho quentinho...
1 comentário:
ahahaha! Muito bem! Acontece que nutro uma grande afeição pela comidinha, sobretudo quando é confeccionadinha por mim. Sou um grande amigo dos meus peitinhos de frango. Posso não abraçá-los, mas papá-los é um acto de amor. Amorzinho, vá.
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